"Em virtude da graça que me foi concedida, eu peço a cada um de vós que não tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que convém, mas uma justa estima, ditada pela sabedoria, de acordo com a medida da fé"
Rm 12: 3 - Bíblia de Jerusalém
Olhar os outros e descobrir seus erros e defeitos, ou até mesmo suas virtudes, parece ser bem mais fácil do que olhar para nós mesmos e encararmos aquilo que menos gostamos em nós: os nossos defeitos.
Há grande dificuldade entre a maioria das pessoas, no que diz respeito a uma correta auto-avaliação; alguns se sentem, medíocres demais, incapazes de ser ou de realizar algo, encarnando a síndrome de Gideão: "...ai meu Senhor!!! a minha família é menor, a menos favorecida da nossa tribo, eu sou o menor, o último na casa de meu pai, sou da tribo de Manassés...". Pensam de si mesmos muito menos do que deveriam, subestimam seu potencial.
Outros sofrem da síndrome de Absalão, Acham-se sempre auto-suficientes, melhores do que os outros, capazes de realizar o que bem entenderem, mas são incapazes de se auto-avaliarem de maneira correta, de terem uma imagem real de si mesmos e, por isso, superestimam seu real potencial.
Digo isto ao observar a atitude de centenas de pessoas, principalmente nos meios eclesiástico e ministerial. Temos sempre a tendência de avaliarmos o outro, o irmão, o colega de trabalho, o companheiro de ministério e suas atitudes com suas ovelhas, e o maior problema é que, na maioria, não só vemos os problemas erros e defeitos, mas surge o espírito maligno da crítica sem propósito, ou com o propósito de tentar ofuscar ou até de apagar a luz do nosso irmão, para que a nossa venha sobressair-se.
A autocrítica faz bem para a alma, faz bem para o espírito, faz bem para o corpo e faz bem para as relações interpessoais.
Desça um pouquinho do seu pedestal, ou levante a cabeça e descubra seu real valor. Avalie-se. Melhore o conceito que você tem de si mesmo, descobrindo o conceito que Deus e as outras pessoas têm de você.
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