domingo, 17 de fevereiro de 2013

PRODUTO DO MEIO.





Quando achamos que já poderíamos esticar as mãozinhas para pegar algo, ouvimos pela primeira vez a palavra que jamais deixaríamos de ouvir: NÃOOOOOOOOOOOOOO.
Quem somos na verdade?
É de Rousseau a frase: "O homem nasceu livre e por toda parte vive acorrentado"
Não será isso a medida do que somos? Somos condenados à andar no curso da maioria, ou quem sabe de uma minoria, mas nunca desassociado daquilo que já esta por muitos e por muito tempo determinadado, experimente trilhar seu próprio caminho, talvez consiga influenciar alguns que precisam de cérebro, porém na maioria das vezes experimentará a dor do descaso de estar na contra mão da massa.
Nossa mente tem sido influenciada de forna a vivermos condicionados ao que aprendemos, deste ponto em diante passamos a reproduzir e somos impedidos de produzir qualquer coisa diferente do arquétipo a que fomos submetidos.
Disse Kant: "O homem é nada mais do que a educação fez dele." Estamos constantemente sendo educados, ou seja, esta sendo formada em nós uma identidade que não é nossa, mas sim uma reprodução do que a maioria acredita, quem já tentou ficar fora, ou teve de voltar ou acabou descrito como alienado até que gerações futuras produzisse algum valor afim de ser levado em conta e viesse também como força de molde aos que são contrários dando-lhes nome e voz.
Freud disse: "Um homem que esta livre da religião, tem uma oportunidade melhor de viver uma vida mais normal e completa." Nada escraviza mais do que a religião, por ela nos transformamos em homens-bomba, somos capazes de reverenciar um animal, um desejo, nos tornamos inimigo de nossos semelhantes, somos orgulhosos, prepotentes e cheios de si, negamos nossa liberdade e nos tornamos escravos de dogmas e doutrinas de homens em nome de uma melhora racional afim de reproduzir seres melhores, desse ponto em diante somos: Budistas, Muçulmanos, Cristãos sendo católicos ou protestantes, Hinduístas, Espiritas, I ching, Islamitas, Xintoísta, etc..., etc..., etc... somos qualquer coisa, porque já não temos mais identidade e muitas vezes nem valores definidos, estes são mutáveis de acordo com os benefícios oferecidos, o que é o melhor hoje, pode não ser amanhã dependendo de quanto eu ganhe com isso.
Talvez nos seja impossível viver fora desse circulo vicioso, mas acredito que podemos ser mais seletivos nas escolhas que fazemos em nome de nossa pseudo sensação de alívio perante a religião que nos submetemos, isso porque a religião é o esforço do homem em se aproximar do objeto da sua fé.
Que você tenha coragem de defender o que crê sem perder a capacidade de pensar, viver por osmose não é viver.
  

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