
Existem dois tipos de mandamentos, aqueles com preceitos negativos do tipo: “não adulterarás” ou “não dirás falso testemunho” e os com preceitos positivos tais como: “amarás o senhor teu Deus...” ou “honra teu pai e tua mãe...” é fato comprovado que quando o crente cita ser cumpridor dos mandamentos sempre lembra de citar os negativos chegando a inventar alguns: “não roubo”, “não mato”, “não fumo”, “não jogo” e por ai vai, tantos outros preceitos para a vida foram deixados por Cristo em seus ensinamentos, no entanto para nossa conveniência preferimos fazer de conta que apenas fazem parte da história messiânica de Jesus. Um deles: “aquele que não tem pecado que atire a primeira pedra” a história deste peregrino de Nazareh é permeada pelo perdão, se não, olhemos o fato ocorrido depois da sua ressurreição quando após ter sido abandonado por quase todos, salvando João, e negado por Pedro, Jesus volta para eles para ratificar a obra que lhes fora conferido, deixando nas mãos de Pedro tão gloriosa missão. Só mesmo vivenciando na pele tal infortúnio poderá se ter noção da grandiosidade dos gestos de Jesus em beneficio daqueles que podiam esperar qualquer outra coisa menos perdão.
Conta o escritor John Lagemann um fato contemporâneo. Ocorreu com um ex-presidiário, que sofreu nas carnes da alma a incompreensão e abandono dos seus familiares e amigos, durante todo o tempo em que esteve recluso numa penitenciária.
Os seus parentes e amigos o isolaram totalmente. Nenhum deles lhe escreveu sequer uma linha. Nunca o foram visitar na prisão durante a sua permanência ali.
Tudo aconteceu a partir do momento em que aquele homem, depois de conseguir a liberdade condicional por bom comportamento, tomou o trem, de retorno ao lar.
Por uma coincidência que somente a providência divina explica, um amigo do diretor da penitenciária se sentou ao seu lado.
Por ser uma pessoa sensível, identificou a inquietação e a ansiedade na fisionomia sofrida do companheiro de viagem, com gentileza, lhe falou:
O amigo parece muito angustiado! Não gostaria de conversar um pouco? Talvez pudesse diminuir o desconforto.
O ex-presidiário deu um profundo suspiro. Constrangido, falou: realmente. Estou muito tenso. Estou voltando ao lar. Escrevi para minha família e pedi que colocasse uma fita branca na macieira existente nas imediações da estação, caso me tivesse perdoado o ato vergonhoso.
Se não me quisesse de volta, não deveria fazer nada. Então eu permanecerei no trem e rumarei para um lugar incerto.
O novo amigo verificou como sofria aquele homem. Ele sofrera uma dupla penalidade: a da sociedade que o segregara e a da família, que o abandonara.
Condoeu-se e se ofereceu para vigiar pela janela o aparecimento da árvore. A macieira que selaria o destino daquele homem.
Dez minutos depois, colocou a mão no braço do ex-condenado. Falou quase num sussurro: lá está ela.
E mais baixo ainda: não existe uma fita branca na macieira.
Fez uma pausa que pareceu uma eternidade.
. . . A macieira está toda coberta de fitas brancas.
A terapia do perdão dissipou naquele exato momento toda a amargura que havia envenenado por tanto tempo uma vida humana.
O pobre homem reabilitado deixou que as lágrimas escorressem pelas faces, como a lavar todas as marcas da angústia que até então o atormentara.
Conta o escritor John Lagemann um fato contemporâneo. Ocorreu com um ex-presidiário, que sofreu nas carnes da alma a incompreensão e abandono dos seus familiares e amigos, durante todo o tempo em que esteve recluso numa penitenciária.
Os seus parentes e amigos o isolaram totalmente. Nenhum deles lhe escreveu sequer uma linha. Nunca o foram visitar na prisão durante a sua permanência ali.
Tudo aconteceu a partir do momento em que aquele homem, depois de conseguir a liberdade condicional por bom comportamento, tomou o trem, de retorno ao lar.
Por uma coincidência que somente a providência divina explica, um amigo do diretor da penitenciária se sentou ao seu lado.
Por ser uma pessoa sensível, identificou a inquietação e a ansiedade na fisionomia sofrida do companheiro de viagem, com gentileza, lhe falou:
O amigo parece muito angustiado! Não gostaria de conversar um pouco? Talvez pudesse diminuir o desconforto.
O ex-presidiário deu um profundo suspiro. Constrangido, falou: realmente. Estou muito tenso. Estou voltando ao lar. Escrevi para minha família e pedi que colocasse uma fita branca na macieira existente nas imediações da estação, caso me tivesse perdoado o ato vergonhoso.
Se não me quisesse de volta, não deveria fazer nada. Então eu permanecerei no trem e rumarei para um lugar incerto.
O novo amigo verificou como sofria aquele homem. Ele sofrera uma dupla penalidade: a da sociedade que o segregara e a da família, que o abandonara.
Condoeu-se e se ofereceu para vigiar pela janela o aparecimento da árvore. A macieira que selaria o destino daquele homem.
Dez minutos depois, colocou a mão no braço do ex-condenado. Falou quase num sussurro: lá está ela.
E mais baixo ainda: não existe uma fita branca na macieira.
Fez uma pausa que pareceu uma eternidade.
. . . A macieira está toda coberta de fitas brancas.
A terapia do perdão dissipou naquele exato momento toda a amargura que havia envenenado por tanto tempo uma vida humana.
O pobre homem reabilitado deixou que as lágrimas escorressem pelas faces, como a lavar todas as marcas da angústia que até então o atormentara.
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