segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O QUANTO VOCÊ AMOU II.

Nesses meus dias aqui em Curitiba tenho ainda mais aprendido a observar as pessoas, os primeiros 45 dias eu estava sem carro, dessa forma todos os dias utilizava o transporte coletivo e em uma cidade grande logo pela manhã a fisionomia da maioria é de cansaço, já estão a tempo dentro do onibus, um dos meus amigos de trabalho sai de casa as seis horas da manhã para chegar quinze para as oito, e nesse vai e vem é impossível pra nao observar a fisionomia de cada um, os seus traços cizudos, olhares perdidos, semblante de decepção, nessa hora Deus podia ministrar ao meu coração: "será que você consegue sentir aquilo que sinto por cada uma dessas pessoas, será que voce pode sentir a aflição de cada um deles, sua frustrações, sem ter ninguém pra recorrer? esse é seu papel, seu papel como meu filho, o papel de esboçar um sorriso, um aperto de mão, um abraço, uma gentileza, estender a mão, falar do meu amor, dizer a cada um deles o quanto dói Meu coração por eles, e o quanto desejo abraça-los e chamá-los de filhos, mais se voce não sente a palavra plantada em você torna-se infrutifera." Quantas vezes olhei para o outro lado para não presenciar as diferenças de status e classe que se puseram a minha frente, mais não há distinção para Deus e são essas pessoas que precisam ser alcançadas, nós crentes precisamos entender isso parar de ficar cobrando atenção da igreja e dos líderes, entender que quem nos trata é a palavra de Deus, basta abrir os ouvidos, não são os crentes que precisam da igreja.Pense nisso.

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