quarta-feira, 15 de abril de 2009

DIÁRIO DE BORDO.

Versículo do dia

 

Clamaste na angústia, e te livrei; respondi-te no lugar oculto dos trovões; provei-te nas águas de Meribá. (Selá.)Salmos 81:7

 

Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.Mateus 7:8

 

MARCAS

 

Marcas antigas, marcas recentes, marcas que doem, marcas que corroem, marcas que repelem, marcas que atraem, marcas que ofuscam.

As marcas não são exclusividade de ninguém, pois, sempre deixaremos marcas, quisera eu somente marcas boas deixar, mas ainda assim serão sempre marcas, são lembranças, lembranças que queremos deixar no fundo de uma gaveta com velhas fotos, ou antigas cartas, velhas mensagens, uma roupa, um vestido, um sapado, apenas lembranças. Lembranças que uma vez ou outra fazemos questão de ir atrás e provocar nossas emoções. Mas quem sabe são lembranças que queremos jogar fora, para bem longe de nossas vidas para delas nunca mais lembrar, o interessante é que as lembranças que queremos recordar precisamos ir até aqueles certos objetos para que aflorem, mas aquilo que queremos descartar essa constantemente está  a nossa porta, nos atormentando, fazendo de nós pessoas desconfiadas, armadas contra tudo e todos, não acreditando ser possível que o passado possa ser de fato anulado, anulado no sentido de não provocar mais nenhuma reação, nenhuma dor apenas um fato acontecido no passado.

Mas acontece que nossa constituição como pessoa hoje nada mais é do que o produto de tudo que temos vivenciado até aqui, sejam experiências provocadas por nós mesmos ou não, o fato é que as vivências de todas elas vêem moldando nosso caráter como pessoas e certamente vem definindo mudanças na nossa maneira de viver e enxergar a vida e as pessoas. Quer dizer que uma pessoa que vivenciou experiências amargas ao longo da vida, dificilmente terá expectativas positivas de si, do futuro ou das pessoas com quem convive.

Ao defrontar com pessoas dessa natureza, nossa primeira atitude é de pré julgamento, criamos então um pré conceito sobre ela, que com certeza a estigmatiza, pelo menos até que possamos conhecê-la mais profundamente. Por outro lado podemos nos deparar com pessoas altamente positivas, alegres, esfuziantes do tipo que rouba a sena em qualquer lugar que chega, da mesma forma nossa reação será a mesma, teremos as mesmas pré concepções a cerca dela que a rotulará até de fato a conheçamos e muitas vezes descobriremos que suas atitudes são na verdade uma máscara de proteção para aplacar sentimentos e esconder neuroses profundas.

Mas eu sou normal.

Será?

Certa vez em uma brincadeira de grupo foi formado um círculo onde uma cadeira foi deixada ao centro e algumas pessoas foram colocadas ali de olhos vendados e todos a sua volta começaram a falar o que pensavam sobre ela. Em outra brincadeira foi colocado a frente novamente outra cadeira e deixado sobre ela um bichinho de pelúcia e cada um deveria ir até a cadeira sentar-se e expor como se conversasse com o bichinho as verdades a seu respeito. A brincadeira é tremendamente significativa, aquele que ficou no centro de olhos vendados ao final da experiência ouviu coisas que realmente diziam quem ele era, mas a imagem que passava para outras pessoas era de uma completamente diferente do que realmente ele era, já o que conversava com o bichinho, controlava suas emoções e suas palavras, não expondo realmente que era.

Percebemos que somos extremamente incapazes de emitir qualquer tipo de julgamento sobre quem quer que seja e mesmo sobre qualquer assunto ou situação, afinal somos produto do meio em que vivemos e moldados por eventuais situações, julgar uma pessoa por um ato seria tremendamente injusto. Mesmo quando se trata da lei conhecida todos merecem a defesa.

A brincadeira é tremendamente significativa, aquele que ficou no centro de olhos vendados ao final da experiência ouviu coisas que realmente diziam quem ele era, mas a imagem que passava para outras pessoas era de uma completamente diferente do que realmente ele era, já o que conversava com o bichinho, controlava suas emoções e suas palavras, não expondo realmente que era.

Percebemos que somos extremamente incapazes de emitir qualquer tipo de julgamento sobre quem quer que seja e mesmo sobre qualquer assunto ou situação, afinal somos produto do meio em que vivemos e moldados por eventuais situações, julgar uma pessoa por um ato seria tremendamente injusto. Mesmo quando se trata da lei conhecida todos merecem a defesa.

 

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