segunda-feira, 29 de março de 2010

A IMAGEM DO DIVINO

“Disse Deus: Faça-mos o homem a nossa imagem e semelhança...”


Com essa referencia perdida depois da queda, o homem nunca mais se encontrou em seu verdadeiro sentido de vida. Como disse muito bem o apóstolo aos gentios Paulo: “o bem que quero fazer esse não faço, porém o mal que não quero esse faço” irremediavelmente mal assim é o homem, em sua natureza decaída não sobrou nada que lhe garantisse a subsistência pela prática do bem e nesses séculos e séculos vemos a degradante trajetória da humanidade que apesar dos avanços tecnológicos continua praticando as maiores bestialidades indignas até mesmo dos animais irracionais.

Toda essa contradição conduz o homem há uma busca frenética por si mesmo e pelo divino ou sobrenatural, algo que de alguma forma o ajude a descobrir quem é e o porque da miscelânea de sentimentos que o envolve, o por que da sua existência e se de fato existe um Deus criador que é maior que tudo.

Essas angustias interiores que por muitas vezes podemos julgar não tê-las quando em choque com as adversidades da vida sejam provocadas pela existência de obstáculos financeiros, relacionais, afetivos, familiares conduzem esse ser a ser aproximar do seu semelhante e a copiar sua pior imagem, esquecendo-se de que fomos feitos a imagem e semelhança de Deus preferimos muitas vezes o horror e o caos a buscar a paz e a compreensão entre nós, acaba assim sendo mais fácil arquitetar a guerra do que buscar a paz, fica mais fácil competir do que estender a mão, mais fácil competir do que se alegrar com a maior força do outro, antes dividir do que somar, bater do que aplaudir, odiar ao invés de amar.

Muito mais fácil refletir Lúcifer do que Deus.

Sola gratia

Reinaldo.

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