É necessário que cotidianamente nos perguntemos: O QUE SOMOS? É imperativo que nós mesmos nos indaguemos e com sinceridade procuremos responder tão inquietante questão, tanto no individual como no coletivo é necessário que constantemente nos perguntemos quem somos e como estamos agindo e reagindo, conforme nossa identidade de cristãos e cristãs, seguidores e testemunhas do Evangelho de Jesus Cristo.
Não consigo mais ver o que de fato nos tem caracterizado como cristãos, será que o fato de nos reunirmos para "adoração" em um pseudo lugar destinado ao ajuntamento do "povo de Deus" é suficiente para nos caracterizar como cristãos? Será suficiente dizer que porque damos o dízimo, contribuímos com ofertas alçadas ou estamos engajados em um ou outro ministério somos cristãos? Talvez o fato de explicar os acontecimentos apocalípticos, recitar o salmo 23 e o pai nosso, talvez conhecer ainda algumas parábolas, ou quem sabe recontar a história de Sansão, de Moisés, de José, Daniel e tantos outros nos façam cristãos?
O que vejo sinceramente são instituições focadas no entretenimento e na domesticação de pessoas que se acham cristãs por aquilo que fazem a serviço da igreja imaginando com isso cumprir sua função e papel como cidadão do reino de Deus.
“Porque me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?”, disse Jesus em Lucas 6, 46. Essa indagação de Jesus não te preocupa? O que você tem procurado cumprir? Doutrinas de homens ou o evangelho de Cristo, não teríamos muitas vezes nos libertado do "mundo" e apenas trocado de carrasco nos sujeitando a prisão eclesiástica, abdicando da liberdade da cruz de Cristo e trocando a verdadeira identidade de cristão por um rótulo denominacional? Estaria você na prática das mesmas coisas mas agora com uma nova roupagem e se penitenciando na freqüência aos cultos e atividades de sua igreja? Estaria você agindo ainda da mesma forma com seus familiares, empregados, colegas de trabalho, esposa, filhos, pais? Estaria você ainda lidando com sua finanças da mesma forma, sendo ganancioso, ignorando o pobre em suas faltas, deixando passar de largo a mão estendida em troca da "grana" deixada no envelope timbrado com a logomarca que te santifica?
Querido! Reflita comigo sobre nossa função como "luz" e "sal" só seremos coletivamente quando formos individualmente, a adoração coletiva no templo de nada vale se ela não acontece no seu interior primeiramente, a oração coletiva não passa do teto se primeiro não nascer de verdade em sua vida pessoal, sua contribuição é enriquecimento e sinônimo de onipotência denominacional, se você ainda não aprendeu a perceber a necessidade dos que estão a sua volta. Sua roupa bonita e sua pose de cristão não te faz melhor do que você era, seu batismo foi em vão, ilusão e hoje sua culpa é maior ainda por conhecer e não obedecer.
Reinaldo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário