domingo, 17 de julho de 2011

O PECADO JAZ A PORTA


Sem alarido
Como no silêncio da madrugada
Ronda o querer a mais conhecida batalha
O Espírito guerreia contra a carne
A carne guerreia contra o Espírito

O apóstolo gritava “O bem que quero fazer não faço,
mas o mal que não quero este faço”
Que intensa batalha é essa?
Luta que não cessa
Que vencedor não se apresenta
Nem derrotado se manifesta

Quem fará sucumbir a quem?
Maior do que a eminência de uma guerra nuclear entre potências
É a urgência de se vencer a guerra particular
De declarar um vencedor
Se for para andar debaixo da insigne da justiça
Que fique para traz o cetro da acusação
E a espada mortal do egoísmo

Assim como Deus disse a Caim
O pecado jaz a porta
Os teus desejos são contra ti
Mas cabe a você dominá-los

Perceba que Jesus usou a mesma analogia
“Eis que estou a porta e bato”
Mais uma vez somos indesculpáveis
Pelas atitudes que tomamos

Não quero sacrifícios de vocês
Quero um coração contrito e quebrantado
A esse não desprezarei, diz o Senhor
De tudo que fazemos
Só tem valor para Ele o que é feito
Em Espírito e verdade

Sondar o coração é melhor que jejuar
Vigiar as intenções é melhor que cear
Amar é melhor
Pois quem ama cumpre o evangelho
E contra o amor nada se põe.

Reinaldo 

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