quarta-feira, 1 de julho de 2009

MEU MUNDO

Em quantos mundos você vive?
Há o mundo familiar
Há o mundo profissional
Há o mundo religioso
Há o mundo do lazer
Há o mundo que ninguém vê
E por fim o mundo particular
Quase sempre para ser viver um cada mundo desses
É necessário se tornar uma pessoa adequada para cada um
Neste caso usa-se máscaras
Uma para viver em família
Uma para a vida profissional
Uma na vida religiosa
Uma no lazer
Outra para viver os momentos em que ninguém esta por perto
Por fim o mundo particular acaba em conflito sem saber quem realmente é
Não é a toa que muitas vezes ouvimos
“ele nunca me pareceu ser assim”
“ele sempre foi uma boa pessoa”
“quando ele esta com fulano se transforma”
Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens,
sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.
E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo,
e ninguém lhe dava as boas-vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra,
criticada, rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste,
encontrou a Parábola, que passeava alegremente,
trajando um belo vestido e muito elegante.
— Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.
— Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola.
— Que disparate! — Sorriu a Parábola.
— Não é por isso que os homens evitam você. 
Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.
Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.
Os seres humanos não gostam de encarar a
Verdade sem adornos.
Eles preferem-na disfarçada.
Que máscara você esta usando agora?
Isso não é uma crítica não
É apenas uma reflexão,
Compreendo que muitas vezes o meio em que vivemos
Acaba nos obrigando a usar essas máscaras
Mas cabe a cada um de nós, impor o que realmente somos
Não existimos quando nos vendemos para ser aceitos
Deixamos de viver, quando o fazemos para agradar outros
Seja verdadeiro!
Que não tenhamos medo de viver!

Sola Gratia

Reinaldo

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