quinta-feira, 30 de setembro de 2010

NOSSAS ETAPAS


Aos poucos em nossa infância somos compelidos a PROVAR QUE SOMOS CAPAZES, começamos engatinhando, e logo tem um adulto segurando nossas mãos para cima nos obrigando a dar os primeiros passos, quando eles percebem que as perninhas já conseguem sustentar o corpo ai começam com aquela humilhação: “vem filinho do papai, vem” e é aquela vibração toda quando ficamos em pé e mesmo apoiados conseguimos dar os primeiros passos sozinhos, e se por algum motivo para eles desconhecido a criança demora a andar, é um Deus nos acuda. Depois disso haverá uma sucessão de outros momentos, tais como: falar, andar de bicicleta, começar a ler, o primeiro dia de aula, o primeiro emprego, a primeira paquera, namorada, casamentos, filhos, etc, etc, etc... É claro que tudo isso trás conseqüências para nós e junto com a auto confiança vem também o orgulho e o egoísmo é nesse momento que descobrimos uma segunda etapa em nossa vida: PROVAR QUE PODEMOS VIVER EM CONJUNTO, essa etapa denota uma evolução em nós, onde passamos a compreender que não podemos viver sozinhos, há sim uma certa relutância de nossa parte para assimilar essa necessidade de compartilhar, vemos isso com muita clareza na infância, quando a criança decide não permitir que outra se aproxime de seus brinquedos ou do objeto maior do seu amor, mesmo que seja o pai ou a mãe, essa dificuldade de partilhar ira nos acompanhar pela vida toda, “se quer bem feito, faça você mesmo” “antes só do que mal acompanhado” esses são conceitos que dominam nossa mente e muito frequentemente temos reais motivos para afirmar que são verdadeiros, mesmo assim esse é um desafio que precisamos enfrentar e vencer. Passada essa etapa, somos desafiados a FAZER AS COISAS ATRAVÉS DO OUTRO, entendemos nessa fase que não detemos todas as capacidades e que mesmo assim e através dos nossos semelhantes é possível alcançarmos nossos objetivos, essa etapa nos levará há um grande passo a frente em nossa caminhada ao aperfeiçoamento como homens dignos e de caráter formado pela mente de Cristo, que é não limitar nossos semelhantes, pelo contrário motivá-los sempre a ir em frente e há acreditar em seu potencial individual, jamais policiando, mas decidindo junto, patrocinando dessa forma a auto confiança do indivíduo sem desprezar o coletivo.

Tudo isso nos faz crer que é preciso gerar dentro de nós uma predisposição em CRER sempre nas possibilidades e que a impossibilidade é a ferramenta dos covardes e dos incompetentes o que não combina de maneira nenhuma com um homem cheio do Espírito Santo.

Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio. 2 Timóteo 1:7


Sola Gratia


Reinaldo

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