quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SÚPLICA.



Volte seu rosto para mim ó Senhor
Olha a aflição que corrói minha alma
Escuta ó Deus o ranger de meus dentes, travados pelas incertezas da vida
Sinta o odor imperceptível que só os cães ferozes sentem de sua preza acuada
Levanta-te do Teu lugar, põe-te depressa a socorrer-me, pois, não sei quanto tempo me resta

Os dias são como calabouços e a noite livramento
O tempo escorre como areia fina na ampulheta da minha existência
Vejo o dia e a noite, obra de Tuas mãos e neles não vejo graça
Vou sucumbir a míngua?

Tu és justo e verdadeiro
Eu, quem sou eu para que me escute?
Oxalá houve-se em mim força suficiente para destruir EU mesmo
Vejo no teu silêncio o peso da minha culpa

Não tens atirado em mim meus erros
Tens porém aguardado os passos do regresso

Tu ó Senhor é minha alegria
No Teu tabernáculo e na tua Palavra repousa minha salvação
Esconde-me nos teus átrios
Como criança me joga no ar

Preciso de Ti
Dependo de Ti
Tu és minha vida Senhor
Meu maior amor.



Reinaldo

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