MATEUS 7: 24 - 29 (OUVIR E PRATICAR)
Nesses 34 dias praticamente vimos Jesus expondo as bases do seu ministério, Ele nos colocou frente a frente com a justiça do seu reino, contrastando com a espúria justiça religiosa, Jesus nos faz ver a ruína das falsas pretensões humanas.
Jesus fecha seu sermão com uma significante ilustração sobre dois construtores, onde revela a diferença entre ouvir e viver. Ele compara o homem que ouve e pratica com a edificação de uma casa sobre uma rocha, a palestina naquela época era em grande parte constituída de colinas e montanhas e sujeitas a chuvas e tempestades repentinas, o que provocava inundações, nesse caso a construção firmada na rocha estava segura desde sua fundação e torna-se inabalável. Assim é nossa vida, as vezes pensamos que esta tudo bem, mas repentinamente o céu fica nublado a tempestade tenta diminuir nossa segurança, em um único momento a saúde se vai, os amigos, o conforto se acabam, porém, todas essas calamidades terrestres não alcançam os que cumprem a justiça do Reino de Deus.
Mais há um outro ponto de comparação, aquele que ouve e não pratica, o qual Jesus o assemelha ao construtor que edifica sobre a areia batida, e vindo as chuvas e a inundação a fundação gradualmente se desgasta, e cai, não suportando as correntes das águas e as tempestades que a vida lhe impõe.
Não será o suficiente para viver a justiça de Jesus somente o conhecimento da sua "lei", para nossa felicidade plena é necessário crermos nEle, nos arrependermos de nossos pecados, buscarmos viver de forma santa conforme seus ensinos e a amarmos uns aos outros como Ele mesmo nos amou, pois essa é a Sua vontade. Não podemos jamais descansar em pseudos privilégios que a religião tenta mostrar que temos ao cumprir rituais meramente humanos. Há um perigo e uma virtude na religião, a virtude consiste na proximidade que ela nos leva a ter com a Palavra e com nossos pares de fé, porém o perigo está no orgulho e na arrogância de nos julgarmos melhor que os outros.
A consciência de que somos pecadores jamais deve nos abandonar.
Sejamos ouvintes e praticantes afim de sermos dignos de ser chamados cristãos. (pequenos Cristos)
Reinaldo.
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